Orquídea Phalaenopsis no vidro 05032042

Orquídea Phalaenopsis no vidro 05032042

Referência: 05032042


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Origem e Habitat

Phalaenopsis é um gênero de orquídeas que tem sua origem em uma área que compreende desde o sul da China até o Noroeste de Austrália, incluindo Filipinas, Indonésia, Sumatra, Bornéo.

É considerada uma das mais belas e populares orquídeas e é produzida e cultivada em larga escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro e comumente encontrado à venda.

Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas. O cultivo ideal é em estufas quentes, precisando de muita sombra.

 

Onde colocar a Orquídea?

            A maioria dos livros diz que estas plantas necessitam de pouca luz e é, até certo ponto, verdade se compararmos com outros gêneros de orquídeas como Cattleya ou Vanda, que têm necessidade de muito mais luz para florescer. Isto NÃO quer dizer que as Phalaenopsis não necessitem de luz.

            Observando as plantas um pouco cada dia, podemos ter idéia se estão recebendo muita ou pouca luz: em geral, uma folha de cor verde muito escuro e que está se desenvolvendo com pouca ou nenhuma flor, indicam que a planta necessita de mais luz. Já o contrário, quando há alta exposição, as folhas apresentam queimaduras do sol: marcas primeiras amarelas e logo depois marrons ou escuras. Essas marcas são tão notórias que dizemos que nossa “Phalaenopsis está queimando viva”.

            A boa ventilação (sem vento direto) também é muito importante para que a planta não tenha fungos e bactérias. As Phalaenopsis, com suas folhas carnosas, são mais sujeitas ao ataque destes patógenos. Procure um lugar bem arejado e evite regar as plantas na parte da tarde, pois há a possibilidade de acúmulo de água nas “axilas” das folhas durante as noites mais frias, o que pode acarretar danos e/ou perda das plantas por infecções bacterianas.

  

Regas e Fertilização

            A rega é outro ponto importante, sobretudo no que diz respeito a qualidade da água e a freqüência do mesmo.

            Como regra geral, é conveniente regar quando o substrato está quase seco. Isto se sucede normalmente cada 5 a 7 dias, dependendo da temperatura e da umidade relativa ambiente, podendo no verão e com tempo muito seco, ser necessário regar quase todos os dias. No inverno a rega é reduzida a 1 vez por semana apenas. Evite utilizar os famosos pratinhos como reservatórios de água. Se eles forem utilizados, devem sempre estar secos, de outra forma as raízes apodrecem rapidamente, culminando com a perda da planta.

            Se a sua orquídea estiver com flores e/ou botões, evite a todo custo molha-los, pois isso acarretará na perda da beleza dos mesmos. A melhor forma de molhar a sua planta é colocá-la embaixo de uma torneira e molhar as folhas e o substrato até a água começar a sair no fundo do vaso. Se você observar “desidratação” da planta, mesmo seguindo todos estas dicas, pode haver alguma relação a pouca umidade ambiente. Neste caso, não adianta aumentar a rega (só provocaria o apodrecimento das raízes). Coloque um pratinho de planta com água embaixo do vaso completando-o com pedrisco ou argila expandida de forma que a água não entre em contato direto com o vaso. Isso ajuda na hidratação.

            Com respeito ao fertilizante, uma vez por semana, no ritmo três regas com fertilizante e uma com água, para evitar depósitos de sais que podem queimar as raízes e adeus orquídeas. Existem tipos diferentes de fertilizante, sendo o melhor experimentar e se informar a respeito de cada um.

            Recomenda-se usar fertilizantes que sejam solúveis em água, de preferência adubos minerais que tenha teores de Nitrogênio, Fósforo e Potássio (N:P:K=18:18:18 ou N:P:K=10:10:10). Observe a recomendação de uso do fabricante.

           

Transplante e substrato

            Antes de falar sobre o transplante e o substrato é preciso entender como funcionam as raízes da Phalaenopsis. É muito comum que mais da metade das raízes cresçam para fora do vaso, pois ela é uma planta epífita e lança suas raízes para todos os lados em busca de apoio. Quando observamos as raízes podemos ver que são grossas e esverdeadas. As raízes desta orquídea são compostas por uma parte fina interna que água e outra externa, formada por um material espongiforme, que mesmo estando quebrado não prejudica o funcionamento da raiz; a cor verde demonstra que há absorção de luz pelas raízes, auxiliando as folhas na fotossíntese.

            Portanto essas raízes têm alta capacidade de absorção de água que é depois repassada aos poucos para a planta.

            As Phalaenopsis necessitam de um substrato que reúna as seguintes características:

  • Que retenha a umidade;
  • Que possua boa aeração;
  • Que seja de estrutura estável, firme e que não se deteriore muito rápido;
  • Que tenha excelente drenagem.

            Normalmente com cascas de pinus, com agregado de perlita ou musgo sphagnum ou outro material que retenha a umidade, mais um pouco de pedaços de carvão vegetal (NÃO o usado em churrasqueira) é o suficiente.

            A planta só precisa ser replantada quando o substrato fica decomposto e totalmente fino e por regra geral o transplante pode ser realizado a cada dois anos (ou cada ano dependendo do estado do substrato). A melhor época para fazer isto é justamente depois da floração.

 

Obs.: foto ilustrativa, na falta de qualquer produto o mesmo será substituido por outro semelhante. 

 

Fonte.

http://aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br/2011/05/dicas-de-cultivo-de-phalaenopsis.html

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